Título original: The Giver
Autora: Lois Lowry
Ano: 1993
Páginas: 192
Sinopse
Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente.
Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo
nunca mais será o mesmo.
Quando não há memórias, a liberdade é apenas uma ilusão.
Este livro foi escrito em 1993 com título original The Giver (O Doador), foi traduzido para o português em 2009 pela editora Arqueiro e em 2014 ganhou sua adaptação cinematográfica, e foi assim que eu conheci essa história. Acho que o filme foi um complemento essencial, principalmente quando ele ainda está vendo em preto e branco.
Jonas vive em uma sociedade onde não há sentimento, lembranças e nem cor, onde você não conhece seus parentes biológicos e é criado por uma família escolhida, ao longo da vida cada habitante passa por várias cerimônias e a mais importante para Jonas no momento é a de escolha de profissão.
Ele acaba tornando-se o novo Recebedor de memória, uma tarefa difícil e de grande responsabilidade, que irá exigir muito dele. O doador é o único na comunidade que tem todo o conhecimento, que agora é passado para Jonas, os dois passam a manter uma relação estreita. O menino passa a questionar o sistema e coloca em risco a própria vida para alcançar seus objetivos.
É um livros de poucas páginas, muito fascinante, com certeza devo ler de novo. Durante a leitura fiquei tentando imaginar como não é sentir cheiro, ver as cores ou ter sentimento e isso seria horrível, gostei muito da história, da forma como ela foi contada e eu gostaria muito de uma continuação para a história do Jonas. Acho que é um livro que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez na vida.
Em relação ao filme, eu não gostei, acho que o livro não estava nos padrões de Hollywood, eles inventaram um romance que não tem no livro e isso mudou o sentido que o livro tenta transmitir. Mas enfim, gostei de ver como o Jonas e acho que isso compensou um pouco.
"As lembranças tinham ficado para trás, escapado de sua proteção e voltado para as pessoas de sua comunidade."
